Fisioterapia Pediátrica

A Fisioterapia Pediátrica atua na prevenção , habilitação e reabilitação do desenvolvimento neuropsicomotor, das crianças que apresentam atraso de desenvolvimento, disfunções neuromotoras , sequela de prematuridade, síndromes genéticas ou qualquer patologia que possa interferir na sequência normal do desenvolvimento motor infantil.
O trabalho da fisioterapeuta na área da pediatria exige dela um conhecimento que lhe proporcione atender a criança de acordo com as necessidades que esta apresente, desde as consideradas mais simples até as mais complexas e específicas. A Fisioterapia Pediátrica utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas especializadas, visando sempre direcionar os objetivos fisioterapêuticos com atividades lúdicas tornando o momento prazeroso para a criança . Faz-se necessário, entretanto que o ambiente seja inteiramente direcionado ao universo infantil, com recursos necessários aos atendimentos.

domingo, 28 de outubro de 2012

A Fisioterapia na Síndrome de Moébius


A Síndrome de Moebius (SM) foi descrita por Moebius, em 1892. Caracteriza-se por paralisia congênita e não progressiva do VI e do VII pares de nervos cranianos (NC), quase sempre bilateral, o que produz uma aparência facial pouco expressiva ( conhecida também fácies de boneca) e estrabismo convergente. Os nervos apresentam-se comprometidos, uni ou bilateralmente, determinando: ptose palpebral, estrabismo divergente, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo trigêmeo, disfagia, disfonia e atrofia da língua, que podem ser verificados em diferentes combinações.
 Um  número significativo de casos acompanha-se de deficiência mental, sugerindo que o envolvimento do sistema nervoso possa ser mais difuso do que o apontado pela presença maciça das paralisias de nervos cranianos . Malformações esqueléticas estão presentes em grande número de casos, especialmente pés tortos. micrognatia e em alguns casos ocorre uma associação com a Síndrome de Polland , em que vem acompanhado de aplasia do peitoral . Já foram descritas outras anormalidades como: defeitos das extremidades, dos dentes, cardiopatias , dentre outras.
A origem da SM permanece especulativa mas, certamente, é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Isquemia fetal transitória é a teoria mais aceita para explicar a síndrome. Segundo a literatura, qualquer alteração que prejudique o fluxo sanguíneo da placenta para o feto, num certo momento da gestação, poderia originar a aplasia ou a hipoplasia dos núcleos dos nervos facial e motor ocular externo, no tronco cerebral. Embora a maioria dos casos seja esporádica, alguns estudiosos postulam a natureza genética para a Síndrome de Moebius. Independentemente da teoria principal, alguns fatores ambientais têm sido implicados na gênese da SM ,tais como: hipertermia, exposição da gestante a infecção, utilização do MISOPROSTOL, do álcool, da cocaína, da talidomida e de benzodiazepínicos, entre outros. Acredita-se que a popularização do uso do MISOPROSTOL como abortivo, em nosso meio, possa ser responsável pelo aumento do número de casos da SM observado nos últimos anos.
Observa-se no Brasil que a incidência vem aumentando, e estima-se que já existem em torno de 500 a 600 casos, devido provavelmente ao uso ilegal do MISOPROSTOL, utilizado como abortivo no primeiro trimestre de gestação.
A principal característica que leva a suspeita clinica é a falta de expressão facial do bebê, como também a falta de sucção e durante o sono há presença do fenômeno de bell, ( fechamento incompleto das pálpebras).
 O portador da SM pode ter vida normal, desde que o indivíduo não tenha outras manifestações associadas (convulsões, alterações ventriculares, hidrocefalia, lesões no SNC). Seu desenvolvimento motor para o andar pode ser retardado, devido à presença do pé torto congênito. A avaliação do fisioterapeuta deve ser criteriosa nestes pacientes ,pois é fundamental para a elaboração de um programa de tratamento a observação de problemas e disfunções apresentados. O conhecimento detalhado da história clínica, a análise dos exames realizados , o exame de tônus muscular de toda a musculatura facial, testes de sensibilidade e de coordenação são subsídios que permitem um tratamento adaptado e personalizado em função dos “déficits” e da capacidade do paciente para controlar seus músculo.

O tratamento fisioterapêutico  consiste de: massagem , estimulação tátil e crio-estimulação na hemiface  comprometida. A fisioterapia também tem um efeito benéfico quando minimiza os efeitos da Síndrome através da manutenção da musculatura, com exercícios de flexibilidade, temos, no entanto, a cinesioterapia como um recurso valioso na habilitação daquelas crianças que tem atraso no desenvolvimento motor por apresentarem pés tortos. Sendo assim, todo o trabalho é realizado visando como objetivo final  a marcha independente, a melhora na funcionalidade, consequentemente uma melhor qualidade de vida da criança.



A Fisioterapia na Prematuridade




O principal objetivo da fisioterapia na criança prematura é promover a continuação do desenvolvimento global do bebê o mais próximo do normal, favorecendo conservação

das funções existentes, prevenindo a incapacidade e trabalhando em cima de recuperação e adaptação. O trabalho é realizado com a estimulação precoce, utilizando movimentos e posicionamentos adequados, apoios de cinturas, percepção corporal, estímulo tátil, visual e proprioceptiva. O fisioterapeuta tem que traçar o seu tratamento levando sempre em consideração a idade cronológica e a idade corrigida da criança.





Devemos pontuar, entretanto, que o desenvolvimento motor, pode variar de uma criança para outra, pois existe uma série de fatores que podem está associados, até mesmo a superproteção da família. Abriremos um parêntese para a sequência em que a criança adquire as suas aquisições motoras tais como: o controle cervical, o rolar, o rastejar, o sentar com apoio, o sentar sem apoio, o engatinhar, ficar de joelho, ficar de pé com apoio dos membros superiores (MMII), a marcha paralela e a marcha independente. Existem algumas crianças que pulam etapas, mas nós fisioterapeutas fazemos nosso trabalho tentando evitar que isso aconteça , para que não venha trazer algumas dificuldades futuras para a criança.

O trabalho da fisioterapia é realizado em conjunto com outras especialidades, visando sempre o desenvolvimento neuropsicomotor e a melhora na qualidade de vida da criança e da sua família, não podemos esquecer, no entanto, que cada bebê é único e tem seus limites individuais.


SUGESTÃO DE SITE: www.projetopequenosguerreiros.com 

 .

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Therasuyt

 Em 1971 médicos do Centro Russo de Aeronáutica e Medicina espacial perceberam que quando os astronautas retornavam a Terra, após um longo período sem descarga do peso corporal, apresentavam dificuldades ou impossibilidade de manter-se de pé, e um aumento do índice de fraturas. Esse fato ocorria devido à diminuição de massa muscular e óssea provocada por essa ausência de peso em longo prazo sobre o corpo enquanto permaneciam no espaço devido a gravidade, gerando assim atrofia por desuso e consequentemente osteoporose.
Foi a partir dessa observação que pesquisadores desenvolveram uma terapia chamada de “Pinguim Suit”, objetivando reduzir estes efeitos da ausência da gravidade no corpo dos astronautas.
O principal objetivo do “Pinguim Suit era usar elásticos e roldana para resistir a uma força contraria do corpo e ajudar a prevenir os efeitos da gravidade e a movimentos dos astronautas.

Os pesquisadores perceberam que os astronautas que não usaram esse equipamento, apresentavam uma insegurança postural semelhante às crianças com Paralisia Cerebral.
 Estudos foram realizados com o “ Pingüim Suit” para reabilitar pacientes com Paralisia Cerebral com resultado bastante promissor. Adaptações foram feitas com “Pinguim Suit”e resultou em um elástico para o uso em posicionamento e alongamento dos músculos durante a fisioterapia.
Este recurso tornou-se um instrumento para o tratamento de crianças com Paralisia Cerebral até 2002, quando Richard e Izabela Koscielny aprimoram e nomearam o método de TheraSuit ® (patente EUA). Izabela e Richard são fisioterapeutas e pais de uma filha com Paralisia Cerebral, e todo o empenho no aprimoramento da técnica era habilitar sua própria filha, entretanto , atualmente esse método está sendo expandido pelo mundo afora pela própria criadora do método-IZABELA KOSCIELNY, habilitando e reabilitando diversas crianças com Paralisia Cerebral e demais patologias.

Indicações:

-Paralisia Cerebral
-Síndrome de Down
-Ataxia
-AVC
-Hipertonia
-Hipotonia

Contra-Indicações:

-Doenças Progressivas
-Osteopenia
-Doenças Cardíacas
-Convulsões sem  controle
-Pacientes com contraturas e deformidades

-

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Bobath-Conceito Neuroevolutivo

O Conceito Neuroevolutivo Bobath, é uma abordagem terapêutica de habilitação e  reabilitação que foi desenvolvida pela fisioterapeuta Berta Bobath e o seu esposo Karel Bobath, para o tratamento de adultos, crianças e bebês com disfunções neuromotoras, onde baseia-se na compreensão do desenvolvimento normal utilizando todos os canais perceptivos para facilitar os movimentos e as posturas seletivas que aumentam a qualidade das funções.
O tratamento tem como prioridade a evolução motora e funcional da criança, visando uma maior independência na sua rotina diária.O método tem um maior enfoque no tratamento de distúrbios de função, movimento e controle postural causados por uma lesão no Sistema Nervoso Central.
Pontua-se como objetivos do método obter mudanças  no tônus postural e padrões de movimentos,para possibilitar torná-los mais úteis e eficientes, através da prática e aprendizado.

O Bobath tem como princípios básicos:

-Padrão muscular mais próximo do normal,
-Abordagem de posturas de inibição reflexa,
-Simetria corporal,
-Estimular reação de proteção e equilíbrio,
-Alongamento muscular,
-Propriocepção,
-Aumentar ou diminuir tônus muscular,
-Variação de posturas,
-Suporte de peso para as mãos,
-Dissociação de cinturas pélvica e escapular, facilitando uma marcha futura.



O método utiliza-se de pontos chaves, que correspondem às partes do corpo onde o tônus anormal pode ser inibido e os movimentos normais  facilitados, onde é solicitado ajustamentos postural automático, produzindo assim atividades através de reação de proteção automática, com endireitamento e equilíbrio.

O Tratamento realizado pela fisioterapeuta inclui posturas e movimentação ativa e passiva, porém os movimentos ativos darão sensações essenciais para a aprendizagem de movimentos voluntários.

Zooterapia

A Zooterapia consiste em utilizar algumas espécies de animais, como assistentes no processo de habilitação ,reabilitação como também reeducação de alterações motoras ,psíquicas, sensoriais, sociais, como de comportamento,podendo entretanto,ter três vertentes: psicoterapia, terapia de alterações neuromotoras ou a combinação das duas.
Como não é possível que esse tipo de terapia seja realizada com todas as espécies ,atualmente observa-se o maior índice de tratamentos com animais ,realizado com a utilização do cavalo, que é conhecida como EQUOTERAPIA, terapia que une as técnicas de equitação e atividades equestres com o objetivo de habilitação e reabilitação de adultos e crianças com deficiências.O cavalo com seu trote estimula o deslocamento do corpo no espaço e com esse movimento exercita o equilíbrio, a coordenação, o tônus muscular e a postura; pontua-se ainda como ganhos: o aumento autoestima e da autoconfia
.A zooterapia também utiliza como parceiros em alguns tratamentos outros animais como: o cachorro, o coelho, aves, golfinhos, burros, gatos e etc.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Hidrocefalia


A hidrocefalia (palavra derivada do grego hidro=água; céfalo=cabeça) é um acúmulo excessivo de fluído (líquido cefalorraquidiano) dentro dos ventrículos (espaços no cérebro) ou do espaço subaracnóide.
Este fluído é formado nos ventrículos, circula através do sistema ventricular e é absorvido para a corrente sanguínea. Possui diversas funções e, dentre elas, protege o encéfalo e a medula espinhal contra choques, agindo como uma almofada. A afecção em questão surge quando há um desequilíbrio entre a quantidade produzida desse líquido e a quantidade que é absorvida.

Esse desequilíbrio pode ocorrer devido a uma obstrução na drenagem do líquido para o sistema sanguíneo, ou também, ocorrer por outras razões, como excesso de produção do líquido cefalorraquidiano. Consequentemente ao aumento de líquido cefalorraquidiano, ocorre uma dilatação dos ventrículos, levando ao aumento da pressão dentro do crânio.

Esta doença pode ter causa congênita, sendo elas relacionadas principalmente a três causas:

Genética (hereditário);
Espinha bífida;
Recém-nascidos prematuros.
Já nos casos de hidrocefalia adquirida, as causas podem ser:

Infecções (caxumba, citomegalovirus, hepatite, toxoplasmose, poliomielite, entre outras);
Hemorragia intraventricular;
Meningite;
Traumatismos;
Tumores;
Cistos;
Estenose do Aqueduto Sylvius.
Classifica-se a hidrocefalia de acordo com sua causa:

Obstrutiva ou não-comunicante: é quando há um bloqueio no sistema ventricular do cérebro, impedindo que o líquido cefalorraquidiano flua normalmente pelo cérebro e medula espinhal. Esta obstrução pode surgir no nascimento ou até mesmo após.
Não-obstrutiva ou comunicante: é resultante da baixa produção do fluído ou de sua absorção. É mais comum de ocorrer quando há sangramento no espaço subaracnóideo, sendo que pode estar presente ao nascimento ou surgir depois.
Pressão normal: este tipo é uma hidrocefalia adquirida comunicante, onde os ventrículos estão dilatados, no entanto, não há aumento de pressão, aparecendo com maior frequência em pessoas idosas. Resulta de um trauma ou doença, porém as causas ainda não estão totalmente elucidadas.
Indivíduos que sofrem de hidrocefalia podem apresentar problemas de aprendizagem, geralmente associados com problemas de concentração, de raciocínio lógico, memória curta, problemas de coordenação, de organização, dificuldades de localização no tempo e nos espaço, problemas de motivação, puberdade precoce ou dificuldades visuais. Outros sinais que podem surgir são: rápido crescimento da cabeça, tornando-se excessivamente grande; irritabilidade; ataques epiléticos; cefaléia; dificuldades de locomoção; perda das habilidades físicas; alterações de personalidade; êmese; letargia.

O método diagnóstico mais eficaz e rápido é a ultra-sonografia, podendo diagnóstica a hidrocefalia no feto durante a gestação. Para delimitar a área afeta, podem ser feitos outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética. O diagnóstico precoce é importante, pois quanto antes iniciado o tratamento, menor são as chances de seqüelas.

O tratamento geralmente é medicamentoso, mas pode também ser cirúrgico, através da drenagem do líquido cefalorraquidiano presente em excesso nos ventrículos, redirecionando-o para outras cavidades do organismo.

(informações retiradas do site http://www.infoescola.com/doencas/hidrocefalia/)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Wiiterapia

Você já pode ter ouvido falar nele, o último console lançado pela Nintendo, o Wii, que é um videogame que capta os movimentos das pessoas através de diversos jogos. Atualmente o Wii  não esta apenas sendo só utilizado como um diversão, mas também é usado como habilitação e reabilitação de pacientes com Paralisia Cerebral,  sequelas de AVC, lesões musculoesqueléticas, Síndrome de Down, problemas posturais e outras patologias que apresentam desordens neuromotoras.O tratamento é realizado com a supervisão de um fisioterapeuta que fará previamente o seu plano de tratamento de acordo com o que o paciente apresenta. O  paciente  faz um tratamento de forma mais lúdica através de jogos como:  beisebol, tênis, boliche, boxe e golfe a fim de ajudar na sua habilitação ou reabilitação. .
Pode-se destacar alguns benefícios obtidos pelo paciente com a Wiiterapia:
- Fortalecimento muscular
- Melhora na ADM (amplitude de movimento);
- Estímulo da atividade cerebral;
- Aumento da capacidade de concentração;
- melhora do  equilíbrio;
- Alongamento
- Condicionamento cardiorrespiratório
Através do Wiiterapia o paciente faz a fisioterapia brincando, consegue mais resultados, pois não realiza movimentos repetitivos e com o videogame consegue aos poucos ter uma movimentação melhor. Para criança o tratamento  é bem mais prazeroso , visto que integram o lazer com terapia. Muitas vezes as mesmas não aceitam fisioterapia e com a técnica da Wiiterapia ficam mais animadas e acessíveis.

Apesar da eficiência dessa técnica, ela não substitui as demais terapias , apenas atua adicionando  e beneficiando os pacientes de forma lúdica.

(informações retiradas do site: http://www.mundodastribos.com/wii-terapia-tratamento-de-fisioterapia.html)

Therapy Taping

Técnica criada no Japão há mais de 25 anos, a bandagem terapêutica, também chamada de Therapy Taping, é cada vez mais usada no Brasil, especialmente em casos de recuperação de lesões musculares e de má formação congênita de membros. Segundo o fisioterapeuta Nelson Morini, da Reactive, o método trabalha a partir do sistema tegumentar, do qual fazem parte a pele e seus anexos, como os pelos. “A pele interfere diretamente nas funções fisiológicas do corpo humano, pois seus sensores se comunicam com os sistemas abaixo dela, como o muscular e o circulatório”, explica ele, que trouxe o tratamento para o país em 1998 e é presidente da Therapy Taping Association.



De acordo com o resultado desejado, mudam a posição, a direção, a tensão e o corte da bandagem. Menos 50% de tensão, por exemplo, serve para estimular a musculatura, enquanto mais 50% de tensão funciona para corrigir alguma coisa. “Um caso em que usamos mais 50% de tensão é o de crianças que nascem com os pés tortos. Já menos 50% de tensão ajuda a diminuir a rigidez de um músculo após um derrame”, diz Nelson.


O fisioterapeuta afirma que a técnica pode ser usada por qualquer faixa etária, desde que se respeite a pele mais frágil de bebês e idosos. “Nesses casos, usa-se a bandagem com pouca ou nenhuma tensão”, ensina ele. Atletas e pessoas com dores musculares também se beneficiam do método. “O tratamento funciona até para feridas que custam a fechar. Colocamos a bandagem ao redor da área atingida, a fim de aumentar a circulação no local e estimular a cicatrização”, garante Nelson.

A bandagem usada pelo profissional é importada da Coréia e é feita em algodão e elastano, com uma cola de acrílico que permite sua fixação. “Um material de boa qualidade é hipoalergênico porque cada fio de elastano é envolvido por um de algodão. Além disso, o tecido é poroso e permite que a pele respire”, conta Nelson. Em média, a bandagem fica aplicada por um período de três a cinco dias, sendo substituída por uma nova. “O número de trocas vai depender do tempo de uso, que varia de acordo com a gravidade da lesão. Pode durar de duas semanas a seis meses”, acrescenta ele.

Uma vez aplicada a bandagem, é recomendável que o paciente aguarde meia hora antes de fazer qualquer atividade que envolva água ou suor. Depois desse período, a cola seca, o material adere à pele e a pessoa fica liberada para levar uma vida normal. “Uma das vantagens do método é não limitar os movimentos. Dá para tomar banho e fazer exercícios como nadar e correr”, assegura Nelson.